'Merecimento'

Juíza deixa caso de menina estuprada impedida de abortar

Autora da decisão que negou à criança o direito de interromper a gestação, magistrada foi 'promovida'

/Estado de Minas
postado em 21/06/2022 19:41 / atualizado em 21/06/2022 19:41
Juíza Joana Ribeiro Zimmer, de Santa Catarina, negou à criança o procedimento para interromper a gestação -  (crédito: Solon Soares/Agência ALESC)
Juíza Joana Ribeiro Zimmer, de Santa Catarina, negou à criança o procedimento para interromper a gestação - (crédito: Solon Soares/Agência ALESC)

A juiza Joana Ribeiro Zimmer deixou o caso da menina de 11 anos, que foi mantida em abrigo para evitar que fizesse um aborto autorizado depois de ter sido estuprada, nesta terça-feira (21/6).

A magistrada foi autora da decisão que negou à criança o direito de interromper a gestação.

Joana Ribeiro foi transferida para a comarca de Brusque, no Vale do Itajaí. Segundo o órgão especial do Tribunal de Justiça, ela foi promovida “por merecimento”.



Um juiz substituto assumiu a ação.

Entenda

A decisão da juíza Joana Ribeiro Zimmer impediu a menina de 11 anos estuprada de fazer aborto.

Justiça e Promotoria pediram para a menina manter a gestação por mais "uma ou duas semanas", para aumentar a sobrevida do feto.

Vítima de estupro no começo do ano, a menina descobriu estar com 22 semanas de gravidez ao ser encaminhada a um hospital de Florianópolis.

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