Beirute, Líbano- Uma emboscada de extremistas em uma zona remota do leste da Síria matou pelo menos 15 combatentes ligados ao regime nesta segunda-feira, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A ONG, que tem sede no Reino Unido e várias fontes na Síria, afirmou que ainda não foi possível determinar se as vítimas pertencem ao exército ou às milícias aliadas.
O ataque aconteceu na estrada entre Raqa, que já foi um importante reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI) e que agora está sob controle dos curdos, e a localidade de Homs.
O OSDH informou que vários combatentes ficaram gravemente feridos.
A agência estatal SANA confirmou 13 mortes.
O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, destacou que a emboscada é a operação mais letal desde um ataque no início de março que deixou 15 mortos na região de Palmira.
Em maio, um ataque de grupos rebeldes não jihadistas deixou 10 mortos entre os combatentes ligados ao governo na província de Aleppo, o ataque mais violento desde a trégua medida em 2020 por Rússia e Turquia.
Antes da intervenção da Rússia no conflito sírio, o regime de Bashar Al Assad controlava 20% do território do país.
Mas com o apoio da Rússia e do Irã, o governo conseguiu recuperar terreno e mudar o rumo da guerra, que começou quando o regime reprimiu com violência manifestações pró-democracia.
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