SÃO PAULO

Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado na cidade de São Paulo

País investiga outros oito casos suspeitos da doença; confirmação do caso foi publicado pelo portal g1; ao Correio, Secretaria de Saúde do estado indica que o caso é "investigado"

Thays Martins
postado em 08/06/2022 17:11 / atualizado em 08/06/2022 17:11
De acordo com a Secretaria, o homem teve início dos sintomas — como febre e mialgia —, no dia 28 de maio. O estado de saúde dele não foi divulgado -  (crédito: AFP)
De acordo com a Secretaria, o homem teve início dos sintomas — como febre e mialgia —, no dia 28 de maio. O estado de saúde dele não foi divulgado - (crédito: AFP)

O Brasil confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos no país, nesta quarta-feira (8/6). O caso foi registrado na cidade de São Paulo, na Zona Oeste. O paciente é um homem de 41 anos com histórico de viagem para a Espanha e Portugal. Ele está em observação, isolado no Hospital Emílio Ribas.

A informação foi primeiro publicada no portal g1. O Correio procurou a prefeitura da cidade, que ainda não respondeu sobre a confirmação. Já a Secretaria de Saúde de São Paulo disse que o caso ainda é "investigado". A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), também informou que aguarda o resultado dos exames do homem para se posicionar.

De acordo com a Secretaria, o homem teve início dos sintomas — como febre e mialgia —, no dia 28 de maio. O estado de saúde dele não foi divulgado.

Investigação de outros casos

São Paulo também investiga um outro caso suspeito da doença, uma mulher de 26 anos que está hospitalizada. Ela não tem histórico de viagem recente ou teve contato com casos suspeitos da doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil investiga oito casos suspeitos da doença, em São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rondônia. Nesta quarta-feira (8/6), a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que há mais de mil casos de varíola dos macacos em todo o mundo. 

A transmissão da doença ocorre, principalmente, por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. Os principais sintomas são febre, erupção cutânea e adenomegalia.

Veja a nota na íntegra da Secretaria de Saúde de São Paulo:

"A Secretaria de Estado da Saúde informa que está investigando um caso suspeito de Monkeypox (varíola do macaco) de um paciente internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. As amostras do caso ainda estão em análise pelo Instituto Adolfo Lutz, que é a referência e o Laboratório Central em Saúde Pública (Lacen) de São Paulo.

O suspeito é um homem de 41 anos, da Capital, e está em isolamento. Ele tem histórico de viagem para Portugal e Espanha e teve início dos sintomas, como febre e mialgia, no dia 28 de maio"

Veja a nota na íntegra da Secretaria Municipal da Saúde (SMS):

"A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), informa que aguarda o resultado do exame, pelo Governo do Estado, do segundo caso suspeito de varíola do macaco (monkeypox) na capital. Notificado em 7 de junho, trata-se de um homem de 41 anos e que, segundo investigação preliminar, passou por Portugal e Espanha no mês de maio. O paciente encontra-se internado no Hospital Emílio Ribas desde a última segunda-feira (6) e a SMS aguarda o resultado dos exames colhidos.

O primeiro caso, também em investigação, foi notificado em 4 de junho, sendo uma mulher de 26 anos e que, segundo investigação preliminar, não possui histórico de viagem recente e contato com casos suspeitos da doença.

A paciente se encontra internada em um hospital público da cidade, mantida em isolamento, com quadro clínico estável. A Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) da região de residência da munícipe está monitorando os contatos domiciliares.

A Covisa ressalta que acompanha o cenário nacional e internacional sobre a varíola do macaco (monkeypox), e está em contato com o Ministério da Saúde e o Governo do Estado, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). O órgão emitiu um alerta comunicando as principais características da doença e medidas a serem tomadas pelos equipamentos de saúde do munícipio e segue acompanhando os casos."

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