Um estudo realizado, em 2018, a partir do cruzamento de dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do último Censo, feito em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE), identificou que mais de oito milhões de pessoas vivem em áreas de risco no Brasil. Fatores socioeconômicos são os principais responsáveis por isso.
Outro levantamento, este da Confederação Nacional de Municípios, mostra que entre 1 de janeiro de 2013 e 5 de abril de 2022 os desastres naturais causaram R$ 341,3 bilhões de prejuízos. Mostra, ainda, que de 1 de janeiro a 5 de abril de 2022, o custo da devastação é de aproximadamente R$ 72,3 bilhões — os quatro primeiros meses deste ano ultrapassaram os prejuízos de 2021 inteiro, que ficou em R$ 60,3 bilhões.
Apesar do aumento de casos de desastres naturais no Brasil, os valores destinados para o enfrentamento desses eventos vêm diminuindo a cada ano. Em 2022, o governo federal autorizou R$ 1,2 bilhão, o menor valor desde 2010, considerado o ajuste à inflação econômica. Os maiores repasses foram feitos aos estados do Nordeste. (ID e IA)
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.