Questionado sobre a tortura que matou, por sufocamento, Genivaldo de Jesus Santos, o presidente Jair Bolsonaro disse, em Minas Gerais, onde esteve para evento na Federação das Indústrias do estado (FIEMG), que "vai se inteirar com a PRF (Polícia Rodoviária Federal)".
"Uma coisa é execução. A outra, eu não sei o que aconteceu para te dar uma resposta adequada", respondeu. Em seguida, Bolsonaro lembrou do episódio no Ceará no qual dois agentes da corporação foram mortos por um homem em situação de rua.
"Há duas semanas, aqueles dois policiais executados por um marginal que estava andando lá no Ceará. Foram negociar com ele, o cara tomou a arma dele e matou os dois. Talvez isso, nesse caso, não tomei conhecimento, o que tinha na cabeça dele", disse.
O Ministério Público Federal abriu um procedimento para acompanhar as investigações da morte. A Procuradoria também requisitou informações à Delegacia de Polícia Civil de Umbaúba e oficiou a PRF, em busca de informações sobre processo administrativo que vai apurar a abordagem policial. Foi dado prazo de 48 horas para que os órgãos entreguem os dados.