SAÚDE PÚBLICA

Varíola de macacos: brasileiro é 1º diagnosticado com a doença na Alemanha

O homem passou por Portugal e Espanha antes de chegar ao país, onde visitou as cidades de Düsseldorf, Frankfurt e Munique, onde esteve cerca de uma semana antes de ser diagnosticado com a doença

O primeiro registro de varíola de macacos na Alemanha foi nesta sexta-feira (20/5), e foi em um brasileiro de 26 anos, segundo o Instituto de Microbiologia da Bundeswehr.

O homem reportou a doença após uma viagem à Portugal e Espanha, que ao lado de Reino Unido, Itália e Suécia, passam pelo maior e mais extenso surto da doença já testemunhados na Europa. Ele apresentou erupções cutâneas, um dos sintomas da doença e segue em isolamento em uma clínica na cidade de Munique.

A varíola dos macacos é uma infecção viral rara que tem recuperação rápida, no entanto, apesar de apresentar sintomas similares aos da gripe, pode ocasionar inchaço dos linfonodos (gânglios linfáticos), podendo progredir para erupções no corpo e no rosto.

O período de incubação do vírus pode variar entre sete e 21 dias, enquanto os sintomas normalmente aparecem após dez ou 14 dias. A morte em decorrência desta infecção viral é rara.

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Casos pelo mundo

Países da América do Norte e da Europa tem apresentado um número expressivo de casos da doença. O primeiro caso do Reino Unido era de um paciente que voltava da Nigéria, em 6 de maio. Outros 19 casos foram confirmados.

O Canadá também confirmou casos e os Estados Unidos relataram um caso, de uma pessoa que havia estado do Canadá.

Espanha e Portugal têm o maior número de registros, com 28 e 23 respectivamente. Nestes países, outros casos são investigados.

Outros países europeus como Suécia, Itália, França e Bélgica, estão reportando os primeiros casos da doença também.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) investiga, junto com as autoridades de saúde desses países, para entender o possível surto, no entanto, ainda não se pode afirmar se esses registros são casos individuais ou se isso pode ser um surto mundial. A transmissão comunitária do vírus ainda não foi descartada.

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