PANDEMIA

Anvisa mantém obrigatório o uso de máscara em voos e aeroportos

Outros aspectos foram flexibilizados, como a retomada dos serviços de alimentação a bordo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter o uso de máscaras em áreas restritas de aeroportos e voos. A medida foi estabelecida em reunião da Diretoria Colegiada da entidade, ocorrida nesta quinta-feira (12/5). Mas outras medidas foram flexibilizadas, como o retorno da capacidade máxima dos transportes de passageiros e retomada do serviço de alimentação a bordo.

As alterações, que entram em vigor a partir do dia 22 de maio, foram possíveis pelo encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), que estava em vigor desde março de 2020 por causa da pandemia de covid-19. 

“As flexibilizações só foram viáveis devido à manutenção do uso de máscaras de proteção individual nesses ambientes”, disse Alex Campos, diretor da agência. Ele destacou que as medidas precisam ser “paulatinas, os riscos precisam ser continuamente avaliados e sopesados. As camadas de proteção visam permitir o acompanhamento dos benefícios trazidos por novas medidas implementadas, assim como dos eventuais riscos associados”.


Além da capacidade máxima e serviço de alimentação, a matéria votada pela Anvisa prevê a retirada dos itens de proteção facial para comer – recomendando-se que os resíduos sólidos gerados sejam recolhidos o mais breve possível,com atenção aos objetos como copos, pratos, garfos – e a retirada da restrição para realização de procedimentos de limpeza e desinfecção da aeronave somente com a aeronave vazia.


Permanece a orientação de distanciamento entre os passageiros sempre que possível, bem como o desembarque por fileira e avisos sonoros de recomendações e exigências sanitárias aos viajantes.
“O novo ato normativo irá propiciar um período transitório adequado para as medidas sanitárias de precaução, tendo em vista que visam a manutenção da proteção da coletividade”, afirmou a Agência.


*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori. 

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