Segurança Pública

PM do Rio de Janeiro passará a usar câmeras acopladas ao uniforme

Neste primeiro momento, 1.637 policiais passarão a usar equipamento; imagens ficarão guardadas por um ano

Thays Martins
postado em 30/05/2022 15:31 / atualizado em 30/05/2022 15:31
No total, 21 mil câmeras foram licitadas para as forças de segurança, fiscalização e defesa civil -  (crédito: PMRJ/ reprodução)
No total, 21 mil câmeras foram licitadas para as forças de segurança, fiscalização e defesa civil - (crédito: PMRJ/ reprodução)

Policiais militares do Rio de Janeiro começarão a usar câmeras de monitoramento acopladas a farda a partir desta segunda-feira (30/5). Segundo o governo do estado, neste primeiro momento, 1.637 policiais militares que atuam no policiamento ostensivo de nove unidades passarão a usar as câmeras. São elas: 2º BPM (Botafogo), 3º BPM (Méier), 4º BPM (São Cristóvão), 6º BPM (Tijuca), 16º BPM (Olaria), 17º BPM (Ilha do Governador), 19º BPM (Copacabana), 23º BPM (Leblon) e 1ª Companhia Independente da Polícia Militar (Laranjeiras).

No total, 21 mil câmeras foram licitadas para as forças de segurança, fiscalização e defesa civil. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse que o implementação faz parte de um projeto para trazer mais transparências para a polícia do estado. "Ações como a de hoje enchem a gente de esperança por dias melhores, por uma segurança pública melhor, para que continuemos avançando por quem realmente importa, que é o povo desse estado. Além de garantir a transparência exigida pela sociedade, as câmeras vão proporcionar aos policiais maior segurança jurídica em suas ações de patrulhamento e abordagem", disse durante evento de lançamento do programa.

De acordo com a corporação, as imagens de ocorrências ficarão guardadas por um ano e órgãos como Ministério Público e Defensoria Pública poderão solicitar acesso a elas.

A implementação das câmeras ocorre no mesmo mês que a imagem da polícia do Rio passa por mais uma  turbulência. Na última terça-feira (24/5), uma operação policial na Vila Cruzeiro, Zona Norte da cidade do Rio, terminou com 26 mortos. Esta foi a segunda operação mais sangrenta da história do Rio. 

A iniciativa já foi adotada por outros estados, como São Paulo que usa as câmeras desde o ano passado. Os resultados têm sido positivos. Segundo levantamento da Polícia Militar do estado, os batalhões que adotaram o sistema de câmeras de áudio-vídeo pessoais tiveram uma redução de 87% nas ocorrências de confronto. Em junho, 18 batalhões registraram pela primeira vez letalidade zero. 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação