A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) terá cerca de R$ 13 milhões bloqueados em custeio e investimento a partir da próxima semana, devido ao corte orçamentário de universidades e institutos federais anunciados pelo Ministério da Educação (MEC).
De acordo com a assessoria de imprensa da universidade, o orçamento da UFMS aprovado pelo Congresso Nacional para 2022 é de R$ 952,8 milhões, sendo que 80% são destinados para pagamento de pessoal, ativo e aposentado. Desse total, R$ 64 milhões são destinados para manutenção e funcionamento da universidade.
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A decisão do bloqueio orçamentário foi tomada pela Junta de Execução Orçamentária, responsável pela política fiscal do governo federal, com base no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do segundo bimestre do ano.
“Temos feito um trabalho sério de gestão, governança e planejamento, e o nosso orçamento, mesmo já reduzido em 2022, estava destinado para a manutenção do custeio da Cidade Universitária e dos nove Câmpus, além da assistência aos estudantes e projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação. Teremos de rever o nosso planejamento, mas com certeza haverá necessidade urgente de desbloquear o orçamento, caso contrário, não teremos recursos suficientes para nossas atividades essenciais, pois se trata de nova redução na verba de custeio”, disse o reitor Marcelo Turine.
A pró-reitora de Planejamento e Orçamento (Proplan), Dulce Tristão, afirmou que a redução do orçamento impactará diretamente no funcionamento da universidade e causará prejuízos no pagamento das contas de água e luz e de insumos para laboratórios e projetos.
MEC
O MEC anunciou um bloqueio de mais de 14,5% sobre o orçamento, que atinge outros órgãos vinculados ao MEC, o, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
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