A Polícia Civil desmontou uma empresa de call center, com sede em Belo Horizonte, que aplicava golpes e atraía potenciais vítimas, geralmente de baixa renda e negativadas no serviço de proteção de crédito.
A investigação apontou que cerca de 200 pessoas trabalhavam na suposta empresa em busca de potenciais vítimas que, posteriormente, eram encaminhadas a outras empresas de financiamentos, onde eram emitidas cartas de consórcio.
A Polícia Civil cumpriu três mandados de busca e apreensão em Venda Nova e nos bairros Palmares e Itapoã, nessa quarta-feira (25/5). Mais de 40 pessoas foram conduzidas à delegacia, sendo que sete foram presas em flagrante.
Em entrevista coletiva, o delegado Magno Machado Nogueira, do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, explicou que os funcionários do call center criavam anúncios falsos nas redes sociais de veículos que eram vendidos na internet como se fossem da empresa.
Quando alguém se interessava pelo carro, a vítima entrava em contato com a empresa, que prometia entrega do veículo mediante o pagamento de uma entrada. Porém, quando a pessoa realizava o pagamento, recebia a informação que o veículo só seria repassado em aproximadamente 30 dias.
A vítima era encaminhada a uma empresa de financiamento e chegava a levar um falso contrato para casa.
A investigação apontou ainda que muitos funcionários da empresa não sabiam do golpe e acreditavam que estavam em um serviço regular.
Agora, a Polícia Civil busca identificar todas as vítimas e quantificar o total do prejuízo que essas pessoas tiveram.
Os investigados também poderão responder por estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e falsificação de documentos.
A Polícia Civil recomenda que a população sempre registre ocorrências em caso de fraudes e crimes de estelionato.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.