Em 2020, a frequência de casos de malária no país cresceu, chegando a 140 milhões de casos autóctones — quando a infecção é adquirida dentro do país —, e 627 mil óbitos, 12% a mais do que em 2019. Por isso, o Ministério da Saúde investiu R$ 21 milhões especificamente para prevenção e controle da doença por meio do Plano Nacional de Eliminação da doença no Brasil, lanlado nesta quarta-feira (11/5). A meta é zerar as mortes pela doença até 2030 e erradicar casos autóctones até 2035.
Uma alta porcentagem de transmissão da malária, 99,9% de acordo com o ministério, se concentra na região amazônica, localizada em grande parte no Norte. Portanto, o valor enviado pelo governo federal foi direcionado para insumos estratégicos para diagnóstico, tratamento, controle do vetor e capacitações de profissionais. Além disso, parte do investimento foi para o Projeto Apoiadores da Malária, que realiza o apoio técnico nos estados e municípios.
Sobre a identificação da malária em locais que não são comuns o aparecimento da doença, o secretário da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e coordenador do plano, Arnaldo Medeiros, explicou que o monitoramento é um dos primeiros passos para combater a doença. Para isso, a pasta possui um sistema de vigilância que cobre todo o país e, com o plano, deve ser reforçado.
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Ações coordenadas
“Nós temos um sistema de vigilância que identifica casos em todo o país. Aí está a grande importância de ter um sistema coordenado e forte no país inteiro, porque se, por acaso, tivermos algum caso de malária em uma região do nosso país na qual ela não é endêmica, onde não temos com frequência aqueles casos de malária, nós temos uma vigilância capaz de detectar esse caso e podemos buscar a resolução necessária para o tratamento e diagnóstico de maneira mais rápida”, ressaltou.
“Normalmente quando temos algum surto de qualquer doença, nesse caso a malária, nós prontamente mandamos uma equipe de epidemiologista de campo para fazer toda uma análise do processo e tomar todas as respostas e medidas e tomar o plano de ação de resposta mais rápido possível”, complementou Medeiros.
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