VIOLÊNCIA

Assalto em joalheria assusta clientes em shopping de Belo Horizonte

Informações preliminares dão conta de que criminosos levaram grande quantidae de joias e relógios e fizeram segurança de refém

Estado de Minas
postado em 07/05/2022 16:08
 (crédito: Reprodução/Redes Sociais )
(crédito: Reprodução/Redes Sociais )

Uma joalheria no BH Shopping, no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi assaltada neste sábado (7/5). Informações preliminares dão conta de que os criminosos levaram grande quantidade de joias e relógios da unidade da Manoel Bernardes e fizeram um segurança como refém.

Lojas do shopping fecharam as portas para proteger clientes. De acordo com fontes ouvidas pelo Estado de Minas, a situação é de desespero e vendedores tentam acalmar os consumidores.

O jornalista Matheus Adler fazia compras em um supermercado instalado no centro de compras quando foi surpreendido pela movimentação causada por causa do assalto. Segundo ele, os estampidos causados pelos tiros fizeram com que clientes fossem se esconder nos fundos da loja, onde há um açougue. 

"Não sabemos nada do que acontece lá fora. A porta ficou fechada", disse, à reportagem. "Estava nos fundos da loja e vi gente correndo, gritando e chorando. Houve gente passando mal", completou.

Sob anonimato, outra pessoa presente no shopping conta que almoçava quando tomou ciência do caso. "Estamos presos dentro do restaurante com as portas baixadas. Não podemos nos movimentar", relatou. As portas, de acordo com ela, foram baixadas pela primeira vez quando os assaltantes armados invadiram a joalheira. "Na sequência, eles fugiram com refém e as portas subiram. Mas eles não saíram do shopping: voltaram e começou, novamente, a gritaria".

Matheus Adler afirmou que, neste momento, já há pessoas tentando retomar a normalidade e escolhendo produtos na prateleira do mercado. As portas do mercado foram reabertas por volta das 14h45.

Neste momento, segundo quem está no shopping, a orientação da segurança do local é para a rápida evacuação dos espaços— com direito, inclusive, à interrupção de expedientes.

Clientes precisam abandonar carro e sair a pé 

Gabriel Ribeiro, autônomo de 21 anos, almoçava com amigos quando precisou correr em busca de abrigo. "Do nada, houve um barulho muito alto na Praça de Alimentação. Saímos correndo junto com todo mundo. Acessamos o carro e tentamos sair pela entrada [próxima ao] hotel Caesar, mas a polícia barrou a saída", contou.

Segundo ele, a ordem da Polícia Militar foi deixar o centro de compras a pé. "Estávamos dentro do carro para sair, mas a polícia não deixou. Mandaram a gente abandonar o carro, trancá-lo e sair a pé", pontuou. "Estou do outro lado da BR esperando a situação se resolver para ver se consigo pegar o carro".

Quem conseguiu sair a bordo de um automóvel, precisou ter o veículo revistado. Os policiais verificam se há fugitivos nos porta-malas.

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