Um mineiro de apenas 8 anos foi reconhecido pela Nasa por descobrir um possível asteroide no sistema solar. Apesar da história de Nicolas Dumont ser semelhante à do filme Armageddon, não há indícios de que o corpo celeste possa ameaçar a vida na Terra.
Nicolas mora em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, e é filho do astrônomo amador, Gilberto Dumont, diretor do observatório da cidade.
O prodígio na astronomia observava imagens capturadas pelos telescópios do International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA Partner) quando percebeu a movimentação de um astro que foi classificado preliminarmente como asteroide.
A descoberta foi enviada à NASA em 14 de abril. Treze dias depois, Nicolas recebeu o certificado de reconhecimento da agência americana. A partir de agora, os cientistas analisarão o corpo celeste para verificar se realmente é um asteroide e por fim traçar a rota dele.
O objeto espacial foi capturado pelo telescópio da universidade americana do Havaí, e Nicolas analisou as imagens disponibilizadas pelo IASC/NASA Partner. A fundamentação dele será analisada pelos cientistas.
A expectativa é que o estudo dure de três a cinco anos. Caso seja realmente categorizado como asteroide, há chances de o “p21tmvg” ser batizado de “Nicolas” ou “Dumont” em homenagem a quem o descobriu.
Nicolas Dumont integra a equipe do Observatório de Astronomia de Patos de Minas, no qual está inscrito no programa "Caça Asteroides", do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações do Brasil.
Os membros da equipe são treinados e supervisionados pelo astrônomo amador Gilberto Dumont e têm suas descobertas analisadas e revisadas antes de serem reportadas à IASC da NASA.
A International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA Partner) é um programa de ciência cidadã disponibilizado pela NASA e que fornece dados astronômicos para cientistas cidadãos em todo o mundo. Um dos objetivos é manter um monitoramento constante dos astros para mapear asteroides que porventura possam impactar na vida terrestre.
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