OBRAS

Escolas são maioria entre as 7 mil obras paradas no Brasil, diz CNM

Levantamento da entidade municipalista aponta que entre 2012 e 2021, há 2.668 obras paradas com valores de contrato estimados em R$ 2,6 bilhões

Até o momento, há quase sete mil obras paradas no Brasil. Entre escolas, casas populares, postos de saúde, os valores para terminar a construção chegam a R$ 9,32 bilhões. Os dados foram levantados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e divulgados nesta quarta-feira (24/4).

“No caso dos municípios, a conclusão de obras públicas pode representar novas escolas, unidades de saúde, pavimentação de estradas, canalização de esgoto e iluminação pública, podendo elevar substancialmente a provisão de serviços públicos e o bem-estar social dos seus habitantes”, diz o documento da CNM. A entidade analisou cinco ferramentas do governo onde as obras estão registradas.

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A maior parte dos empreendimentos sem conclusão se encontra no Nordeste do país (55%). A região Sudeste representa quase 23% das obras e dos recursos solicitados no período, além de ser responsável pelo maior valor médio de obra paralisada — R$ 4,79 bilhões.

A construção e a restauração de unidades escolares da rede pública de ensino municipal são as vencedoras no quesito obra parada. Segundo o documento da CNM, são 2.668 obras paradas entre 2012 e 2021, a um valor de contrato de R$ 2,6 bilhões.

Quase três mil obras entram nas categorias das construções que não foram iniciadas há mais de seis meses ou sem movimentação por igual período. De acordo com os dados, o custo é de R$ 2,38 bilhões, num valor médio por obra de R$ 1,86 milhão.

Ainda segundo o documento, 10 ministérios são responsáveis por todas as obras e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Ministério do Turismo (MTur) são responsáveis, juntos, por 75% dos empreendimentos e valores.

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