Os advogados do engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, recorreram da decisão que permitiu que Monique Medeiros fosse para prisão domiciliar. A professora é acusada de participar do assassinato do filho em maio de 2021.
Monique teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica em 5 de abril. A justificativa para a mudança é que Monique estava correndo risco de morte na prisão.
Os advogados de Leniel alegam que não foi apresentado nenhum fato que demonstre que Monique esteja sendo ameaçada na prisão.
No recurso, também é mencionado um perfil, atribuído a Monique, que teria feito postagem nas redes sociais menos de 24 horas após a liberação para prisão domiciliar. A defesa dela afirma que o perfil não pertence a professora.
A decisão que permitiu que Monique fosse para prisão domiciliar determina que ela não pode ficar no prédio em que vivia, na Barra da Tijuca, onde o menino Henry morreu, não pode conversar com pessoas, exceto parentes e advogados, e não pode fazer postagens em redes sociais.
O Ministério Público do Rio de Janeiro também recorreu da decisão.
Morte menino Henry
Henry Borel, que tinha 4 anos, morreu em 8 de março de 2021. As investigações apontaram que ele morreu com várias lesões pelo corpo. Para o Ministério Público, a criança foi morta pelo padrasto, o ex-vereador Dr Jairinho, com a ajuda da mãe do menino, Monique Medeiros. Os dois são acusados de homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. Os dois foram presos, preventivamente, em abril do ano passado.
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