O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, iniciou, nesta segunda-feira (4/4), a campanha de vacinação contra a gripe e sarampo. No lançamento, ele defendeu a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao afirmar ser um dos governos que mais investiram na saúde pública. O Ministério da Saúde pretende vacinar contra a influenza 77,9 milhões de pessoas, enquanto o público-alvo da imunização contra o sarampo é de 18,8 milhões de cidadãos.
Antes de vacinar os primeiros brasileiros contra a gripe durante evento de lançamento da campanha, realizado hoje no Centro de Saúde nº 13, em Brasília, Queiroga fez um discurso marcado por defesas do governo Bolsonaro.
"O governo do presidente Jair Messias Bolsonaro é um dos governos que mais investiram na saúde pública. [...] A campanha de vacinação é um dever do Estado e direito de cada um dos brasileiros que podem acessar essa política pública livremente", afirmou.
O ministro disse ainda que o país possui os três pressupostos para o sucesso de uma campanha de vacinação. "Temos vacinas, temos capacidade sem precedente de aplicar essas vacinas. Outro ponto é a conscientização da nossa população, que busca as salas de vacinas, porque nós já pagamos um preço muito alto no passado de pessoas que morreram por doenças que eram absolutamente evitáveis por campanha de vacinações eficientes", ressaltou.
Simultâneas
Esta é a 24ª campanha de vacinação contra a gripe e a 8ª campanha nacional contra o sarampo. O dia D de ambas será em 30 de abril. "As campanhas de influenza e sarampo serão realizadas de forma simultânea e a estratégia é oportunizar a vacinação e proteger os públicos-alvos", explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
Para isso, contra a gripe, o Ministério da Saúde pretende imunizar cerca de 77.940.000 de pessoas e a meta é vacinar pelo menos 90% desse público-alvo. Já no caso do sarampo, dois grupos são alvos da vacinação: 5,8 milhões de trabalhadores da saúde e 13 milhões de crianças com idade de 6 meses até 5 anos.