A tendência de crescimento da telemedicina é vista não só no Brasil, mas em diversos países. Especialistas ponderam que o país está atrasado na discussão, mas deve aproveitar o avanço impulsionado pela pandemia de covid-19 para alcançar progresso. Para o neurologista e presidente do Global Summit Telemedicine & Digital Health, Jefferson Gomes Fernandes, o Brasil deve observar práticas de telemedicina feitas em outros países para otimizar a utilização do método de cuidado de pacientes.
"Estamos muito atrasados como país na utilização desse método de cuidar das pessoas. A telemedicina já é utilizada por vários países há algumas décadas, já é bem disseminada e está em outro estágio de maturidade", aponta. Um exemplo citado pelo especialista é a maneira como Portugal e Inglaterra utilizam as teleconsultas como forma de política nacional.
"Nesses dois países, o cidadão é estimulado a fazer uma consulta virtual para ver qual a necessidade de uma consulta presencial. E isso otimiza a prestação de serviços", explica. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já citou que pretende adotar estratégias para ampliar o uso da telemedicina no Sistema Único de Saúde (SUS). (MEC)
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