O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta segunda-feira (18/4), que a melhora na situação da covid-19 viabilizou a realização do carnaval fora de época. Segundo ele, acabar com a Emergência Sanitária de Importância Nacional (Espin) é "reconhecer o estágio" que o Brasil está vivendo atualmente.
"Se não fosse assim, não iríamos ter um Carnaval fora de época no Rio de Janeiro”, em meio a uma situação de emergência, disse Queiroga. As declarações ocorreram durante evento de assinatura de contratos do programa Médicos pelo Brasil no Palácio do Planalto.
Queiroga defendeu ainda que a gestão atual foi a que mais investiu em Saúde. “Em nome do governo federal, quero agradecer por todo o trabalho que fizeram (os médicos) durante a pandemia da covid-19, que certamente foi fundamental para nós conseguirmos hoje encerrar essa emergência de saúde pública de importância nacional e foi com o nosso sistema de saúde. O investimento não foi só na atenção primária, foi também na atenção especializada em saúde. Desde o começo de 2020, o governo do presidente investiu mais de R$ 490 bilhões na saúde e só em recursos extraordinário nós ainda acrescemos esse orçamento em R$ 100 bilhões. O que faz do governo Bolsonaro o governo que mais investiu na saúde pública do Brasil”, apontou.
“Nós informamos a população que iríamos encerrar a Emergência Sanitária de Importância Nacional, conhecida como Espin. Pela legislação brasileira, compete ao ministro da Saúde estabelecer a duração da Espin. Todos nós sabemos que hoje não vivemos mais uma emergência de saúde pública nacional. Apenas o que nós vamos fazer é reconhecer esse estágio que estamos vivendo hoje”.
“Se não fosse assim nós não iríamos ter um carnaval fora de época no Rio de Janeiro. Vocês já viram realizar Carnaval durante uma emergência sanitária de emergência nacional? Claro que não. Então apenas reconhecemos que já existe um controle de emergência sanitária no Brasil decorrente das políticas públicas que foram adotadas no governo do presidente Bolsonaro. Temos hoje um cenário epidemiológico controlado com queda consistente do número de casos de óbitos, nós enfrentamos um verdadeiro alfabeto grego de variantes”, concluiu.
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