Prevenção

Abril Marrom: Especialista destaca cuidados para evitar a perda da visão

No mês da prevenção da cegueira, o oftalmologista Jonathan Lake alerta para a importância de ir ao médico regularmente

Helena Dornelas*
postado em 05/04/2022 18:31 / atualizado em 05/04/2022 18:31
 (crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press)
(crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press)

Pelo menos 6,5 milhões de brasileiros têm algum grau de deficiência visual, de acordo com o Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE). Por isso, o Abril Marrom foi instituido para alertar sobre a importância da prevenção, combate e reabilitação da cegueira. 

De acordo com o oftalmologista Jonathan Lake, o acompanhamento é indicado desde crianças, e se torna essencial a partir dos 40 anos. “Fazendo as consultas regulares com médicos oftalmologistas, você consegue ter a detecção precoce de problemas antes que eles realmente afetem a visão", diz. 

O médico acrescenta que é importante fazer avaliações na visão desde criança. “É fundamental que se faça a primeira avaliação oftalmológica ao nascer, o famoso teste do olhinho. Assim é possível identificar precocemente alterações na visão, como catarata congênita, glaucoma congênito, retinoblastoma, retinopatia da prematuridade, infecções, traumas de parto e tumores, sendo importante para a prevenção da cegueira infantil” explica do especialista.

Por volta dos 40 anos, também é importante fazer a prevenção de doenças que podem causar cegueira. “A catarata, principal causa de cegueira tratável, provoca a perda progressiva da visão, podendo ser imperceptível ao paciente nos estágios iniciais. O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível, e está associada ao aumento da pressão intraocular e danifica o nervo óptico, causando, inicialmente, perda da visão periférica. É uma doença silenciosa, em que o paciente não percebe que está perdendo sua capacidade visual e isso, com o avanço do tempo, provoca danos irreversíveis.”

Jonathan explica que existem vários fatores de risco, como diabetes, hipertensão e outras doenças que afetam a visão, além dos fatores externos, como a exposição ao sol, o tabagismo, doenças metabólicas e ter contato com radiação ou alguns produtos químicos.

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

 

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