Guerra na Ucrânia

Itamaraty diz que ajuda família de brasileira desaparecida na Ucrânia

Na última mensagem, há 12 dias, a brasileira informou que ficaria sem internet e energia. Desde então, a família está sem notícias. A mulher mora em uma cidade estratégica para os russos

O Itamaraty está atuando no caso da brasileira Silvana Pilipenko, 53 anos, que está desaparecida há 12 dias, na Ucrânia. A pasta informou, por meio de nota, que organizações internacionais de apoio humanitário foram acionadas para ajudar no caso.

A moça, que é de João Pessoa, enviou um vídeo para a família no início de março, no qual relatou sobre a situação da guerra e as dificuldades de sair da cidade onde vive, Mariupol, porque estava cercada.

Silvana se mudou para a Ucrânia porque é casada, há 26 anos, com o Vasyl Pilipenko, capitão da marinha mercante. Em nota, o ministério informa que não pode dar detalhes sobre o caso, mas que “pelo o apoio do escritório em Lviv, tem mantido contato regular com familiares da nacional”.

A cidade é estratégica para a dominação russa. Essa semana, o conselheiro presidencial da Ucrânia, Oleksiy Arestovych, informou que mais de 2.500 moradores de Mariupol haviam morrido.

Na última mensagem enviada por Silvana, no dia 02 de março, ela avisou a família que a internet seria cortada e ficariam sem energia, o que dificultaria a comunicação.

O Itamaraty não informou se há outros casos como o da paraibana. Também não especificou a quantidade de nacionais que estão em contato com as embaixadas na Ucrânia para serem resgatados, mas confirmou que existe uma previsão para evacuar brasileiros — possivelmente por meio de voos comerciais, se houver necessidade. Uma nova ação com as Forças Aéreas Brasileiras (FAB) não está prevista.