Uma atitude "rebelde" do cachorro de uma estudante de enfermagem levou a mulher a descobrir que a caminha que ela comprou para ele foi feita de um material estranho — e prejudicial à saúde do cãozinho e dela. Rock se incomodou com a nova almofada dada por Hamana Akutsu, de 24 anos, e passou a rasgá-la, o que fez com que o enchimento saísse para fora: um amontoado de restos de absorventes e protetores diários usados, assim como as embalagens deles.
O caso ocorreu em Santos, litoral de São Paulo, na sexta-feira (11/3). Hamana conta que o produto foi comprado há quatro meses em um supermercado de Sete Barras, cidade localizada no Vale do Ribeira, próxima ao município santista. “Compramos achando que era feito de espuma como os anteriores que sempre tivemos”, disse ela ao G1.
Apesar do tempo de compra, Rock não utilizava o produto até a última quarta-feira (9/3), quando as caminhas foram substituídas. Na quinta (10/3), Rock já se mostrava incomodado com o novo adereço e começou a rasgá-lo pelas laterais. Hamana diz que na noite desse dia o cachorro vomitou algumas vezes.
Um dia depois, o cãozinho destruiu o resto da almofada e os tutores descobriram o enchimento falso. “A minha indignação é o fato de um produto pet estar sendo vendido sendo que foi feito de material de produto íntimo e, acima de tudo, sujo. Se o meu cachorro não rasgasse nunca saberíamos do que o tal colchonete é feito”, relatou.
Os donos de Rock chegaram a pensar que eram apenas sacolas vazias, mas ao recolherem os restos, perceberam o que era o material indevido. Eles também afirmam que o produto não tinha nenhuma marca, apenas a estampa. Hamana afirma que não irá reclamar no supermercado porque perdeu a nota fiscal, e diz que é provável que nem “mesmo a dona do mercado pode não saber que o produto foi feito assim”.
No entanto, seja quem for o culpado, a estudante de enfermagem repudia a ação de adulterar o produto. “Nós como consumidores e donos de pets, ao adquirir um produto que deveria proporcionar conforto aos animais, nos deparamos com um produto feito desta forma, com esses materiais que põe em risco nós da família e os animais que ali utilizam”, disse Hamana.
Para a estudante, é revoltante comprar um produto específico para animais e este vir adulterado de forma a comprometer a saúde do cachorro e da família. “Foi um misto de raiva e revolta diante da situação, pois prezamos pela saúde e bem-estar animal e produtos destinados para pets são vendidos feitos com lixos expondo o animal e seus donos ao risco de contaminação”, declara.