O Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Rio de Janeiro (Siemaco-Rio) vai convocar assembleia até amanhã (1º) para debater com a categoria as propostas apresentadas ontem (31) pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) na audiência de conciliação na Justiça do Trabalho.
Os garis estão em greve desde segunda-feira (28) e o serviço de coleta de lixo foi afetado em toda a cidade. A Comlurb montou um esquema de contingência para fazer o trabalho prejudicado pela paralisação.
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A categoria reivindica reajuste salarial de 25%, relativa à reposição da inflação dos últimos 3 anos, período em que os trabalhadores estão com os vencimentos congelados. A oferta inicial da empresa era de reajuste de 5%. A diretoria do Sindicato vai se reunir ainda hoje para avaliar o movimento e anunciar a assembleia.
Segundo o sindicato, a proposta que será levada à assembleia inclui manter benefícios e cláusulas sociais já existentes no Acordo Coletivo; reajuste salarial imediato de 6%, mais 2% em agosto e cerca de 2% em novembro, de acordo com o reajuste do município; e aumento de 3% no tíquete alimentação.
A proposta também contempla o pagamento de 20% retroativo a janeiro 2022 de Adicional de Insalubridade para Agentes de Preparo de Alimentos (APAs) nas escolas municipais; a conclusão do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), com efeito retroativo a janeiro de 2022; a compensação dos dias parados, sem qualquer desconto; e o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Sobre a multa de R$ 200 mil por dia parado, o Siemaco informou que está apresentando defesa contrária à decisão que declarou a ilegalidade da greve, já que afirma ter cumprido todos os parâmetros legais e os trabalhadores mantiveram os serviços essenciais como a coleta de lixo em hospitais, escolas e feiras livres.
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