Um português de 75 anos passou mal e morreu dentro de um voo que saiu de Campinas, em São Paulo, com destino a Lisboa, em Portugal. A aeronave da Azul Linhas Aéreas chegou a desviar a rota e pousar no aeroporto de Recife para que o homem tivesse atendimento médico, mas ele não resistiu.
O caso ocorreu na noite de domingo (20/3). A Azul informou que o cliente recebeu os primeiros socorros dentro do avião, enquanto ainda estavam no ar, e logo depois do pouso na capital de Pernambuco. A companhia ainda lamentou o episódio e disse estar “prestando toda a assistência necessária aos familiares”.
A Polícia Federal (PF) em Pernambuco informou que a ocorrência da morte foi registrada e caso a autópsia revele que o óbito foi causado por causas naturais, ela será arquivada. Se não for o caso, um inquérito policial será instaurado e a investigação será iniciada pela corporação.
O corpo do homem foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), na Zona Oeste do Recife.
Mortes em avião: não são comuns no Brasil, mas ocorrem
Em 13 de janeiro, um episódio parecido ocorreu em outro voo da Azul. A aeronave decolou em Porto Alegre (RS) com destino a Recife (PE) e teve que desviar a rota e pousar em Vitória (ES) após um passageiro passar mal. O homem foi declarado morto no local.
Em 2019, outros dois turistas morreram em voos dentro do brasil. Em maio daquele ano, um paciente que voava de Madri para Montevidéu, no Uruguai, morreu no Recife. A aeronave da Iberia Linhas Aéreas fez um pouso em solo brasileiro para socorrer o homem de 72 anos, mas não obteve êxito.
Em março do mesmo ano, um alemão de 61 anos morreu dentro de um voo com destino ao Recife. Ele foi atendido por uma equipe médica que estava no avião, mas não resistiu.
Nesses casos, as orientações previstas no artigo 173 do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) determinam que o piloto da aeronave onde ocorreu a morte deve pousar o mais rápido possível para que o passageiro receba atendimento, mesmo que já tenha sido constatada a morte.
Caso a morte seja confirmada, a tripulação deverá fazer o registro no diário de bordo do voo, pois ele servirá para o registro da certidão de óbito das vítimas. Ainda no ar, as companhias aéreas são livres para decidir o procedimento feito para o corpo.
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