Diante da queda da obrigatoriedade do uso de máscaras em diversos estados e cidades do Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) preparou um documento para orientar a população sobre quando e por quem o equipamento de proteção individual (EPI) deve ser usado no atual cenário epidemiológico da covid-19 no país.
Ainda que a flexibilização do uso da máscara ocorra de forma heterogênea no país, a SBI ainda recomenda fortemente que as máscaras sejam utilizadas em algumas situações. É o caso de indivíduos sintomáticos ou que estão potencialmente em contato com transmissores, como profissionais de saúde que se expõem ao contato com indivíduos sintomáticos, familiares de pacientes de covid-19 sintomáticos ou pessoas com sintomas de síndrome gripal.
Além disso, a população mais vulnerável para covid-19 grave deve manter o uso de máscaras em ambientes com aglomeração de pessoas, em especial em locais fechados e de longa permanência.
Estão inseridos nesta população: imunossuprimidos, pessoas com mais que 60 anos (em especial com presença de doenças crônicas), gestantes, não vacinados contra a covid-19 ou pessoas que não receberam a imunização completa.
Além disso, para a população em geral, os infectologistas da SBI recomendam que a máscara ainda seja utilizada em locais com maior risco de transmissão do SARS-CoV-2, como espaços fechados com aglomeração frequente, caso de transportes públicos e agências bancárias no horário de pico.
Nestes lugares, "onde há maior chance contato de pessoas com menor distanciamento físico, recomenda-se a manutenção do uso de máscaras por todas as pessoas", diz a SBI. Além de espaços fechados, o dispositivo de proteção individual também é recomendado para ambientes abertos com aglomerações, como pontos de ônibus e filas de atendimentos.
Uso obrigatório
Nos serviços de saúde, sejam clínicas, unidades básicas de saúde ou hospitais, o uso de máscara também é recomendado. Alguns estados, como São Paulo, ainda obrigam o uso de máscaras em transportes públicos e unidades de saúde, mesmo com a flexibilização em locais fechados.
Ainda de acordo com o documento da SBI, as máscaras mais eficazes para proteger contra a transmissão do novo coronavírus são as máscaras N95 ou PFF2; em seguida, máscaras cirúrgicas ou KN95; e por último, máscaras de tecido com dupla ou tripla face.
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