Covid-19

SP desobriga máscaras em local fechado, menos em transporte público e hospital

Decreto assinado pelo governador de São Paulo, João Doria, tem efeito imediato. Uso do item de proteção em ambientes aberto já não era obrigatório desde a semana passada

Maria Eduarda Cardim
postado em 17/03/2022 17:48 / atualizado em 17/03/2022 17:49
 (crédito: Nelson Almeida/AFP)
(crédito: Nelson Almeida/AFP)

Uma semana depois de flexibilizar o uso de máscaras em ambientes abertos, o governo do estado de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (17/3), a desobrigação do uso do item de proteção em locais fechados, com exceção do transporte público e nas unidades de saúde. O decreto assinado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem efeito imediato.

“Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado. Por isso, decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, disse Doria.

uso de máscaras em ambientes abertos no estado já não era obrigatório desde a semana passada e o governo estadual já previa derrubar a obrigatoriedade do item de proteção em locais fechados na próxima semana, até 23 de março. 

O novo decreto será publicado em edição extra do Diário Oficial do estado ainda hoje e terá efeito imediato. O uso, agora, torna-se opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros

Vacinação

Segundo o governo paulista, foi levado em consideração o índice de vacinação com duas doses no estado, que atingiu 90% da população elegível imunizada. Além disso, entre as análises também foi considerado a manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos após 14 dias do feriado de carnaval. 

"Pela sexta semana seguida, São Paulo registra quedas de internações nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva e de enfermaria. Na última semana foi registrada a redução de 18,5% nas novas internações", pontuou o comitê. 

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