Diretores, policiais penais e advogados do presídio de Varginha, no Sul de Minas, são alvos de operação do Ministério Público de Minas Gerais. A ação combate a prática de crimes de corrupção passiva, receptação e embaraço das investigações. Cerca de 20 mandados judiciais são cumpridos na manhã desta segunda-feira (14/03) .
A operação “Penitência”, como foi batizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, possui apoio da Polícia Civil. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) cumpre 12 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão preventiva e um de prisão temporária contra diretores, policiais penais, advogados e empresário.
“Segundo as investigações, policiais penais cobravam propinas das pessoas privadas de liberdade para os mais diversos fins, dentre eles transferências ou permanência na unidade local (onde o regime semiaberto é domiciliar), obtenção de trabalho externo ou interno e outros confortos. Advogados e particulares seriam intermediários das propinas”, explica o Ministério Público.
Ainda de acordo com o MP, na data de hoje foi oferecida denúncia contra seis pessoas pela prática de 11 crimes. Sendo que já havia sido oferecida uma primeira denúncia, contra duas pessoas pela prática de seis crimes.
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