Comércio ilegal

Cobra mexicana rara avaliada em R$ 7 mil é capturada pela polícia em Minas

Comprador, de 43 anos, foi preso em casa, no momento em que recebia o animal em São João Del-Rei, na região mineira do Campo das Vertentes

Bruno Luis Barros - EM
postado em 07/03/2022 19:51 / atualizado em 07/03/2022 19:52
Detalhes da apreensão do animal foram divulgados pela Polícia Civil mineira nesta segunda-feira (7/3) -  (crédito: Polícia Civil/Divulgação)
Detalhes da apreensão do animal foram divulgados pela Polícia Civil mineira nesta segunda-feira (7/3) - (crédito: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou nesta segunda-feira (7/3) que uma cobra exótica mexicana, vendida ilegalmente, foi apreendida em São João Del-Rei, na região mineira do Campo das Vertentes, na última semana. O comprador, de 43 anos, foi preso em sua casa, no momento em que recebia o animal.

Conforme as autoridades, o filhote da espécie “Lampropeltis getula nigrita”, de aproximadamente seis meses, foi localizado no interior de uma pequena embalagem e envolvido em uma meia de algodão. No comércio regular, o animal chega a valer cerca de R$ 7 mil, segundo os policiais.

As investigações apontam que a cobra – popularmente conhecida como Nigritus – teria sido adquirida no mercado clandestino e estava sendo transportada em condições inadequadas de armazenamento e de forma ilegal, pois a empresa de transporte não possuía as devidas autorizações ambientais.

Os policiais civis deram início ao monitoramento da residência do receptador e flagraram quando um homem, de idade não informada, se aproximou do endereço para realizar a entrega. Logo, o comprador foi preso em flagrante e encaminhado à autoridade policial.

Indagada pela reportagem sobre as diligências adotadas em relação ao responsável pela venda, a Polícia Civil informou que não poderia, por enquanto, dar detalhes. “Essa informação, por hora, não vamos repassar. As investigações sobre o caso seguem em andamento para identificação de todos os envolvidos”, disse.

Por fim, a instituição policial esclareceu que “o animal foi encaminhado para um setor específico, onde permanecerá sob cuidados especiais”. O Estado de Minas questionou se o referido local é o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), mas não houve retorno.

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