O Tribunal de Justiça de Goiás deve decidir, nesta terça-feira (8/3), se três policiais militares devem ir a Júri Popular pelo assassinato de Davi Sebba. O advogado levou um tiro no coração, ainda em 2012, após fazer compras para a esposa em um supermercado de Goiânia. Sebba estava indo a caminho da maternidade para conhecer o Gabriel, o primeiro filho.
O julgamento desta terça é em segunda instância. Em 2017, uma sentença absolveu dois polícias envolvidos no caso. Somente um dos agentes de segurança iria para Júri Popular. A família de Sebba recorreu para que os três policiais militares envolvidos no caso fossem para Júri Popular.
Segundo a defesa, assinada pelo advogado Allan Hahnemann Ferreira, o inquérito já havia concluído que o advogado foi executado sumariamente. Sebba levou um tiro no coração enquanto estava com as duas mãos no volante — como constatou a perícia do caso. Os agentes de segurança alegam que a vítima teria reagido e estaria com uma mão abaixada para supostamente pegar uma arma.
“Agora, a grande expectativa é que, enfim, seja feita justiça pelos votos dos desembargadores que julgarão os recursos contra a sentença, e que os policiais possam ser levados ao Júri Popular para serem condenados”, diz a nota do advogado da família.
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