Saúde

Uso de máscaras ao ar livre em MG deve ser dispensado em até uma semana

Algumas cidades, como Belo Horizonte, já retiraram a obrigatoriedade do uso do equipamento ao ar livre

Matheus Muratori - Estado de Minas
postado em 04/03/2022 12:08
 (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
(crédito: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)

Item obrigatório desde o início da pandemia de COVID-19, em março de 2020, as máscaras podem ficar perto do desuso em Minas Gerais. Segundo Fábio Baccheretti, secretário de Estado de Saúde, a expectativa é de que o uso do equipamento não seja mais obrigatório ao ar livre em todo território mineiro a partir da próxima semana.

"A gente tem algumas regiões, como Triângulo, Sul, a Região Central com tendência de queda maior, mas outras demoraram a cair, Nordeste, Norte, Leste, então por isso nossa decisão é uma decisão mais ampla. Mas a expectativa nossa é de que na semana que vem a gente tome essa decisão, não acredito que passe do meio do mês que a gente já desobrigue o uso de máscara em locais abertos. Desde novembro, veio a Ômicron, estamos esperando o vírus circular menos, fica mais seguro a gente tomar essa decisão", afirmou Baccheretti, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (04/03).

Belo Horizonte, por exemplo, retirou nesta sexta a obrigatoriedade do uso da máscara ao ar livre. Governador mineiro, Romeu Zema relembrou que o estado orienta as cidades, e que os prefeitos, a partir da orientação, têm autonomia para definir as diretrizes quanto à pandemia.

"O estado é grande, nós ainda temos situações distintas dentro do estado, mas se continuar a melhorar é bem provável que esse tipo de medida venha acontecer nas próximas semanas. Nós ainda temos regiões em que a taxa de incidência é alta, então nós temos que considerar o todo. Mas cada prefeito tem autonomia para fazer aquilo que julga mais adequado caso a sua cidade esteja numa situação mais segura", disse, antes do posicionamento do secretário.

Segundo dados do governo de Minas, o estado tem 86,11% da população de cinco anos ou mais imunizada com a primeira dose da vacina contra a COVID-19 e 81,02% com a segunda ou com a dose única. A cobertura da dose de reforço é de 42,98%.


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