Diálogos obtidos pela Polícia Federal reforçam as suspeitas contra a ex-procuradora-geral de Justiça da Bahia Ediene Lousado. A ex-chefe do Ministério Público da Bahia, segundo o inquérito da PF, teria agido para blindar investigados na Operação Faroeste, que apura a venda de sentenças no Tribunal de Justiça baiano. "Várias são as situações encontradas no conteúdo do material analisado em que Ediene se mostra preocupada com a permanência no cargo de PGJ, demonstrando uma inquietação em não desagradar os interesses do poder executivo estadual", diz um trecho do laudo. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), está afastada das funções no Ministério Público.