Petrópolis

'Princesa' brasileira pede que politicagem não sobreponha compaixão em Petrópolis

O número de mortes causadas pelos fortes temporais já é o maior da história no município em decorrência das chuvas, superando a tragédia de 1988, quando 171 óbitos foram registrados

Diante dos questionamentos sobre a cobrança do “imposto do príncipe” sobre a venda de imóveis em Petrópolis (RJ), a princesa Patrícia Alvim de Orleans e Bragança, esposa do chefe da família imperial do Brasil, dom Pedro V, Carlos de Orleans e Bragança, reclamou, nesta segunda-feira (21/2), da “politicagem” em meio à tragédia ocorrida no município fluminense que já matou 180 pessoas.

"Desejo do fundo do meu coração, que está bem sofrido e angustiado, que a 'politicagem' não se sobreponha a compaixão, empatia e amor aos sofridos de nossa cidade. Espero que Deus toque o coração dos que tem o poder de administrar as verbas recebidas e as utilizem em benefício do povo", escreveu na carta enviada à historiadora Astrid Bodstein e publicada no Instagram da família Orleans e Bragança.

A princesa disse acompanhar "há vinte e quatro anos os mesmos problemas e omissões de cunho político". "Fico muito triste em saber que em grande parte esses riscos poderiam ser evitados, se as verbas recebidas após outras tragédias na cidade tivessem sido usadas para realizar sistemas de contenção e de drenagem adequados a cada parte do município", indicou.

Patrícia disse que ela e o marido já fizeram contribuições, mas acredita que podem fazer mais. Além disso, a princesa informou que a família está bem, mas que conhece pessoas, como colegas de trabalho, que foram afetados pela tragédia. 

O número de mortes causadas pelos fortes temporais já é o maior da história no município em decorrência das chuvas, superando a tragédia de 1988, quando 171 óbitos foram registrados. 

Leia a carta da princesa na íntegra:

Saiba Mais