A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que produtos com a marca "50 Ervas Emagrecedor" estão proibidos no Brasil desde 2020, por não estarem regularizados como medicamentos. O comércio de mercadoria com propriedades terapêuticas não autorizadas é atividade "clandestina". O alerta se dá após a morte de uma mulher que tomou o "chá emagrecedor".
A agência destacou que o "50 Ervas Emagrecedor" não pode ser classificado como alimento ou suplemento alimentar, pois "contém ingredientes que não são autorizados para o uso em alimentos". "Entre esses componentes estão o chapéu-de-couro, cavalinha, douradinha, salsaparrilha, carobinha, sene, dente-de-leão, pau-ferro e centella asiática", disse, em nota. Espécies vegetais que têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos.
A enfermeira Edmara Silva de Abreu, de 42 anos, morreu na quinta-feira, após rejeição de transplante de fígado, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), conforme informou o portal de notícias UOL. Na semana anterior, a paciente havia sido diagnosticada com hepatite fulminante após consumo de cápsulas de "chá emagrecedor".