Em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta sexta-feira (25/2), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reiterou o apoio do Brasil ao acesso justo e igualitário às vacinas contra a covid-19. O ministro ainda ressaltou que, este ano, o Brasil terá oportunidade de doar um número maior de vacinas do que o ofertado no ano passado.
“Já doamos mais de 5,6 milhões de doses em ações bilaterais e por meio da Covax Facility. Ao longo de 2022, é possível aumentar esse número, em linha com a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, afirmou.
Nesta semana, Queiroga indicou que, com a produção de vacinas contra covid-19 em território nacional, o Brasil terá um papel ainda mais importante no combate à pandemia, já que poderá exportar vacina 100% nacional e ampliar acesso global a imunizantes.
A Fiocruz, que entregou cerca de 550 mil doses do imunizante nacional ao Ministério da Saúde, já deu início ao processo de pré-qualificação para exportação da vacina covid-19 (recombinante) na OMS. Para ser exportada, a vacina produzida no Brasil precisa obter o registro emergencial perante a organização.
“Neste momento, a Fiocruz está dando início ao processo de pré-qualificação para exportação da vacina covid-19 (recombinante) na Organização Mundial de Saúde (OMS) e avaliando, junto à AstraZeneca e à Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), a melhor estratégia para contribuir com o esforço global de vacinação contra a covid-19”, disse a fundação em nota.
Queiroga reforçou que uma das prioridades do governo brasileiro é o fortalecimento do complexo industrial da saúde. “O setor privado vem investindo em novas plantas no Brasil. Recentemente, a OMS selecionou o país como hub de desenvolvimento e produção de vacinas de plataforma RNA”, destacou.
O ministro da Saúde permanece em agenda nos Estados Unidos até domingo (27), quando deve retornar ao Brasil. Neste sábado (26), ele se encontra com o presidente e diretor executivo da Fundação de Pesquisa Cardiovascular da Universidade de Columbia, dr. Juan F. Granada.
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