Minas Gerais

Comandante da PM de Minas Gerais libera militares da ativa para manifestação

Governador do estado, Romeu Zema (Novo) havia prometido recompor perder inflacionárias no fim de 2020, mas não cumpriu o acordo e é pressionado por policiais

Correio Braziliense
postado em 20/02/2022 23:38
 (crédito: Governador Romeu Zema (Novo) durante lançamento projeto Pró-Águas Urucuia nesta sexta-feira (17/9) (foto: Planalto/Reprodução))
(crédito: Governador Romeu Zema (Novo) durante lançamento projeto Pró-Águas Urucuia nesta sexta-feira (17/9) (foto: Planalto/Reprodução))

O comandante-geral da Polícia Militar do estado de Minas Gerais, coronel Rodrigo Rodrigues, liberou PMs da ativa a participar de manifestações contra o governador Romeu Zema (NOVO) por recomposição salarial da categoria O ato ocorrerá em diversos municípios, incluindo a capital Belo Horizonte. O ato começa às 9h, na praça Rui Barbosa, no hipercentro da cidade.

A adesão de oficiais, delegados e até chefes das forças de defesa social e segurança é inédito. De acordo com organizadores do movimento, a previsão é que entre 10 mil e 20 mil servidores da área de segurança participem dos protestos.

No final de 2020, o governador enviou à Assembleia o Projeto de Lei nº 1.451/20, que previa recomposição de 41%, dividida em três parcelas, sendo 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022.

Na mesma época, Zema fez um acordo com a categoria para recompor perdas inflacionárias dos vencimentos de policiais militares, civis e penais e bombeiros militares. As manifestações têm o objetivo de pressionar o governador mineiro a cumprir o trato.

Para liberar a pressão da presença de policiais da ativa, o comandante reconheceu o movimento. "Trata-se de um evento legítimo, inclusive com a participação de quem ombreia na ativa ou ombreou o bom combate (veteranos e da reserva) e estabeleceu alicerces para estarmos onde estamos. Unidos, teremos garantido os nossos direitos e a defesa e proteção do povo mineiro", afirma a nota.

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