O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ontem, na Rússia, que sobrevoará Petrópolis (RJ), amanhã, assim que chegar da viagem quer faz à Rússia e à Hungria. Além de lamentar as mortes, disse que conversou com ministros no sentido de agilizar a ajuda aos governos estadual e municipal.
"Pretendo em vez de pousar em Brasília, pousar no Galeão, sobrevoar a região. Conversei com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), que enviou seu representante. Conversei com o governador Cláudio Castro sobre crédito especial para as vítimas", disse.
Segundo Bolsonaro, o crédito atenderá às necessidades, mas não deu valores. "Como é praxe nessa questão, (ocorrerá) a liberação do FGTS e a construção de obras emergenciais para restabelecer a transitabilidade na região", explicou.
O ministro Rogério Marinho designou o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, para acompanhar a situação na cidade.
Já o governador Cláudio Castro esteve no Morro da Oficina, local onde houve mais deslizamentos e vítimas, e comparou o cenário a uma "situação quase de guerra". Somente até o meio-dia, 44 corpos tinham sido retirados dos escombros e pelo menos 21 pessoas tinham sido resgatadas vivas.
Mais de 180 pessoas que moram em áreas de risco foram acolhidas em escolas que se tornaram abrigos. Equipes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos trabalham no cadastramento de desalojados e desabrigados.
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