Pesquisadores identificaram em Minas Gerais a linhagem BA.2 - 21L da variante Ômicron. A amostra foi colhida de um paciente morador de Belo Oriente, na Região do Vale do Rio Doce, infectado pela COVID-19. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde.
A descoberta foi feita pelo Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais (Vigem-MG), iniciativa de vigilância genômica com o objetivo de monitorar as variantes do COVID no estado.
O Vigem-MG reúne pesquisadores da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Laboratório de Biologia Integrativa da Universidade Federal de Minas Gerais (LBI-UFMG), Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da UFMG (Nupad-UFMG) e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).
A caracterização da variante foi incialmente realizada por genotipagem pela UFMG. As análises de genotipagem indicaram o perfil de mutações da variante Ômicron BA.2 (21-L) que foram confirmadas pelo sequenciamento do genoma
Estudos apontam que o perfil é muito similar ao da variante Ômicron em geral, com alta transmissibilidade.
O coordenador da Rede Corona-Ômica.BR-MCTI, Fernando Spilki, explicou ainda que o monitoramento é importante para acompanhar eventuais alterações no padrão de disseminação, manter o monitoramento da eficácia de vacina, entre outras aplicações.
O Ministério da Saúde reforça a importância de completar o ciclo vacinal, usar máscaras N95 e lavar as mãos com frequência.
O Estado de Minas entrou em contato com a SES-MG e aguarda posicionamento.
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