De novo mais de mil mortes em 24h

Correio Braziliense
postado em 09/02/2022 00:01

O Brasil registrou, ontem, mais 177.027 mil casos de covid-19 e superou novamente a marca de mil mortes. Com as 1.189 vidas perdidas em 24 horas, a média móvel alcançou o patamar dos 820 óbitos, que não era atingido desde 19 de agosto de 2021, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Porém a média móvel de casos continua recuando. Ontem, marcou 165.202 mil, ante 186.985 registros há sete dias. Mesmo assim, o Ministério da Saúde acredita que o Brasil ainda não chegou ao pico da onda causada pela variante ômicron.

Ainda que a variante cause o aumento de registros e, consequentemente, o de mortes, dados dos estados apontam que a maioria dos óbitos pela doença na atual fase são de pessoas não vacinadas, de cidadãos que não completaram o esquema vacinal ou tomaram a dose de reforço. É o que indica um estudo do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

De acordo com a instituição, 82% dos internados por covid-19 não tinham completado o esquema vacinal com as três doses. Dos 17 óbitos que ocorreram na unidade nos últimos três meses, 14 não tinham fechado a vacinação contra o coronavírus. Em São Paulo, cerca de 10 milhões de pessoas estão aptas a tomar a dose de reforço.

Mas, apenas neste ano, 62,5% das mortes por covid-19 no Amazonas são de pessoas não vacinadas ou com doses atrasadas. Dados da Secretaria de Saúde do estado apontam que, de janeiro a 3 de fevereiro, 152 óbitos foram causadas pela covid-19.

"Dos 152 óbitos confirmados, 35 (23,02%) são de pacientes que não tomaram nenhuma dose dos imunizantes disponíveis; 60 (39,5%) são de pacientes com esquema vacinal desatualizado (com aplicação de doses atrasadas); e 57 (37,5%) são de pacientes com esquema vacinal atualizado", relatou a secretaria.

No Brasil, um levantamento feito pelo Ministério da Saúde apontou que mais de 21,5 milhões de pessoas estão atrasadas para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19. "Entre os estados que apresentam o maior número de pessoas nessa situação estão São Paulo, com 4,5 milhões; Minas Gerais, com 2,6 milhões; Paraná, com 1,5 milhão; e Rio de Janeiro, com 1,5 milhão", afirmou a pasta. (MEC, GB* e colaboração de Cristiane Noberto)

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