Feminicídio

Filho de pastor mata amante grávida para não assumir paternidade

Na delegacia o suspeito confessou o crime mas não ficou em custódia por já ter passado o período de flagrante

Correio Braziliense
postado em 08/02/2022 15:28
 (crédito: Reprodução/Facebook)
(crédito: Reprodução/Facebook)

Na última sexta-feira (4/2), um homem foi preso na cidade de Rolim de Moura, em Rondônia, após matar a amante enforcada para não assumir a paternidade do filho que ela esperava dele. Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, de 28 anos, confessou o crime logo após a prisão, mas não ficou em custódia por já ter passado o período de flagrante.

Segundo investigações, Gabriel Henrique Santos Souza Masioli, de 28 anos, e Antonieli Nunes Martins, de 32 anos, mantinham um relacionamento extraconjugal há 10 meses e, ao descobrir a gravidez, a mulher cobrava que o suspeito assumisse a paternidade da criança.

Antonieli foi encontrada morta em casa no dia 3 de fevereiro após não aparecer para trabalhar e nem responder mensagens de familiares. A investigação constatou que ela teria se encontrado com um colega de trabalho em casa e que ele teria estrangulado a vítima e dado uma única facada em seu pescoço.

Em depoimento ele revelou que, ao descobrir a gravidez da vítima, teria pedido um prazo para contar à família sobre o caso extraconjugal. Ele se encontrou com Antonieli alguns dias depois e foi quando o crime aconteceu.

Ele relatou que imobilizou a mulher com um golpe de mata-leão e só parou de estrangulá-la quando seu braço ficou dormente. Ele disse que sentou no chão em seguida e chorou, mas ao perceber que Antonieli ainda estava viva, foi até a cozinha, pegou uma faca e deu um golpe no pescoço da vítima.

Gabriel é filho de pastores evangélicos da cidade, além de ser casado e ter um filho. À Rede Amazônica a Polícia Civil informou que o motivo do crime seria a intenção de Gabriel de esconder a gravidez da amante.

A Polícia Civil do estado segue investigando o caso, mas ao g1, o delegado responsável, informou que o inquérito vai seguir em sigilo judicial e que o suspeito deve ser indiciado por feminicídio, com agravantes pela vítima estar grávida e pelo crime ser cometido por motivo torpe.

 

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