O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), inicia a segunda edição da Operação Resguardo. A ação tem como objetivo combater crimes de violência contra a mulher e é realizada em conjunto com as polícias civis de todos os estados e do Distrito Federal.
"Essa operação demonstra o compromisso do governo federal, em conjunto com as forças estaduais, em combater a violência contra a mulher. É preciso que a sociedade se conscientize que esse crime é inadmissível, denuncie, e ajude as forças de segurança a prevenir e reprimir novos casos de violência", afirma o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
A ideia é apurar denúncias, instaurar inquéritos policiais e cumprir mandados de prisão. A primeira edição, ocorrida entre janeiro e março do ano passado, resultou em 56 mil medidas preventivas e mais de 10 mil pessoas presas. Cerca de 1.431 solicitações de mandados de busca foram expedidos e 1.226 armas acabaram apreendidas.
Segundo apostas, as polícias civis atuarão em conjunto com as outras corporações para apurar e realizar buscas relacionadas a ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro, importunação, entre outros crimes.
16 mil vítimas
Conforme noticiou o Correio na edição deste domingo, em 2021 houve o segundo maior número de denúncias registradas por violência doméstica nos últimos 12 anos, com 16.327 casos, menor apenas que em 2019 (16.861). O número total de denúncias no ano passado, mostra que, em média, cerca de 44 mulheres sofreram algum tipo de agressão por dia, seja ela física, psicológica, sexual ou patrimonial. Com base na série histórica, 2010 foi o ano com o menor quantitativo de ocorrências criminais desse tipo, com 10.858 casos.
O governo tem o Disque 180, destinado às denúncias de violência contra a mulher que podem ser feitas de forma anônima. Segundo a pasta, qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. Além disso, as delegacias estaduais também receberão denúncias presenciais. Na edição passada da operação, 51.551 denúncias foram apuradas e quase 190 mil vítimas foram atendidas.
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