Ao Supremo Tribunal Federal (STF), o secretário de Ciência e Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, afirmou que, na época que escreveu a nota técnica em que defendeu o uso do kit covid — que contém medicamentos reconhecidamente sem eficácia contra o novo coronavírus —, no tratamento de pacientes infectados, só possuía “informações preliminares” sobre a eficiência da vacina contra a doença.
A parte do documento que suscitava dúvidas a respeito dos imunizantes contra a doença é uma tabela que comparava informações de diferentes tecnologias utilizadas na prevenção e no tratamento do vírus.
“Ao dispor na tabela a resposta ‘não’, ao se referir a vacinas, deve-se compreender que, à época, somente estavam disponíveis resultados de publicações interinas em termos de eficácia e segurança, conforme se depreende da leitura do próprio relatório que serviu de base para a decisão do Plenário da Conitec”, diz o texto do secretário enviado ao Supremo.
A nota técnica foi assinada em janeiro deste ano, quando o Brasil e outros países do mundo já imunizavam sua população há mais de um ano.
Angotti ainda afirmou que a população deve, sim, se vacinar, mas que é preciso acompanhar casos de reações adversas “para a efetiva definição da segurança das vacinas avaliadas”.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também respondeu ao Supremo, mas ressaltou que cabe apenas ao secretário, que assina o documento, os esclarecimentos à Corte.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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