A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta segunda-feira (31/1), o primeiro pedido de registro de autoteste para detecção da covid-19 do país após ter autorizado a venda do exame em farmácias e estabelecimentos de saúde.
O pedido foi realizado pela empresa brasileira Okay Technology Comércio do Brasil e é referente a um autoteste importado, que utiliza coleta de swab nasal para a obtenção do resultado.
Segundo a Anvisa, o prazo para análise do pedido é de até 30 dias, mas a agência avaliará os pedidos desse tipo de exame com prioridade.
Em caso de aprovação, o exame só poderá ser vendido em farmácias e de estabelecimentos de saúde licenciados para comercializar dispositivos médicos. Pela internet, apenas esses estabelecimentos poderão vender.
O autoteste já é utilizado em outros países para auxiliar a detecção de pacientes infectados pelo novo coronavírus. No Brasil, diante do aumento de casos e da transmissão por causa da variante ômicron, o tipo de exame foi considerado pelo Ministério da Saúde.
A pasta incorporou o autoteste no Plano Nacional de Expansão da Testagem e indicou que o exame servirá como estratégia de triagem. O objetivo é ampliar oportunidades de testagem de indivíduos sintomáticos e assintomáticos, realizar o isolamento precoce e interromper a cadeia de transmissão do vírus.