A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde incluíram nas regras para doação de sangue as orientações relacionada à pessoas que estejam com com risco de infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), a variante Ômicron.
Entre as orientações, os candidatos que estejam com o diagnóstico confirmado, suspeita de covid-19, isolamento voluntário ou por indicação de equipe médica ou que apresentem sintomas da doença, mesmo casos leves ou moderados, serão considerados inaptos por 10 dias após a completa recuperação da doença. Antes, o período era de 30 dias.
A mesma regra deve ser seguida por quem apresentar a ômicron. Os 10 dias de espera devem ser contabilizados a partir da data do exame.
Também devem ser consideradas inaptas pessoas que tiveram contato próximo com caso confirmado durante o período de transmissibilidade da doença - em média sete dias após os primeiros sintomas aparecerem - ou com indivíduos que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial positivo. O período de espera para doação é de sete dias após o último contato com esses indivíduos.
A única modificação feita para as regras anteriores foi a restrição à pessoas que tenham se deslocado ou que sejam procedentes de países com casos de covid-19. Doadores que se encaixam nesse perfil podem se candidatar a partir de agora.
Anvisa e o Ministério da Saúde reforçaram que as campanhas para doação de sangue devem ser intensificada, apenas ressaltaram sobre a atenção com os protocolos sanitários e o distanciamento durante o acolhimento do doador e a coleta de sangue. Para evitar a aglomeração na coleta, os órgãos sugeriram continuar com o agendamento prévio, quando possível.