A professora e jornalista cuiabana Astrid Beatriz Bodstein decidiu comemorar o aniversário de uma maneira diferente. Expert em Monarquia e dona de um perfil que trata sobre o tema e reúne mais de 55,4 mil seguidores, ela publicará uma série de entrevistas com membros da realeza mundial. Os entrevistados contarão sobre o impacto do título no mundo e como vivem atualmente, além da importância dos ritos e tradições difundidos na nobreza que podem auxiliar a vida cotidiana dos “não nobres”. A primeira entrevista já foi publicada e você pode lê-la aqui (conteúdo em língua inglesa).
“Os títulos de nobreza não estão atrelados às questões geopolíticas e traduzem exatamente a importância de valorizarmos a essência em detrimento da materialidade. Isto é o real significado de ser nobre, o respeito à identidade do outro”, afirma Astrid. Os entrevistados contarão como lidam com os chamados “protocolos reais” nos dias de hoje, além de ensinarem como a etiqueta da monarquia “simboliza virtudes como gentileza e cortesia, ferramentas que servem à abertura ao diálogo e negociações” com terceiros.
A programação especial no Instagram de Astrid se estenderá até 30 de janeiro e receberá também a princesa Patrícia, de Orlan e Bragança e a princesa Foteini Romanov, da Rússia. Personalidades brasileiras também participarão do evento, como os jornalistas Bruno Astuto, especialista em moda, e Claudia Matarazzo, da área de etiqueta e comportamento.
A primeira entrevista, publicada nesta terça-feira (25/1), foi feita com o príncipe Dimitri, membro da Casa Real da Iugoslávia. O nobre mora em Nova Iorque, nos EUA, e desenha jóias. Além disso, ele faz parte de uma ordem dinástica de cavalaria. Na entrevista, ele afirmou que membros de dinastias que não reinam tem como função ser um modelo para a sociedade.
“Membros da realeza são modelos, não celebridades. Sempre foi assim. Tradicionalmente, o rei e a rainha eram, por assim dizer, o pai e a mãe da nação a quem os cidadãos podiam admirar e se orgulhar e felizes por serem representados por eles. Isso trouxe um senso de identidade nacional”, disse à Astrid.
Dimitri também diz que já encontrou a Rainha Elizabeth “muitas vezes” e que “ela sempre foi um doce”. Ele também revelou que ao conhecer o príncipe William, ficou impressionado “com o quão adulto ele era para um jovem de 16 anos, além de saber o dever que ele tinha”.
SERVIÇO
Série de entrevistas sobre protocolo real e etiqueta com membros da realeza mundial
De 25 a 30 de janeiro
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