Novo disparo de casos em 24h

O Brasil registrou, entre a segunda-feira e ontem, 137.286 novos casos de covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O total só é menor do que o registrado em 18 de setembro de 2021, com 150.106 casos. À época, o pico foi um ajuste feito na compilação de informações depois de falhas no sistema, o que acumulou os dados para esse dia específico.

O total nas últimas 24 horas é quase o dobro do que o registrado uma semana atrás. Em 11 de janeiro, foram 70.765 novos registros.

A média móvel de casos nos últimos sete dias atingiu 83.205 pessoas, a maior desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020. A maior média móvel, até então, era de 77.328 casos, em 23 de junho de 2021.

O total de registros de covid-19 chega a 23.211.894 desde o início da pandemia, de acordo com o Conass. O levantamento da entidade, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 estados e do Distrito Federal, apontou 351 óbitos causados pela covid-19 entre a segunda-feira e ontem, um número 2,32 vezes superior ao total de uma semana atrás, com 147 mortes.

A média móvel de sete dias foi a 183 óbitos, ante 154 na segunda-feira, e 122 óbitos de média móvel em 11 de janeiro, uma semana atrás. Com isso, o país acumula 621.517 vidas perdidas para a doença.

São Paulo continua à frente dos registros de covid-19. A média móvel de casos em sete dias no estado está, agora, em 4.970, enquanto que a média móvel de mortes no mesmo período é de 63 óbitos. A taxa de letalidade está em 3,5%.

Em São Paulo, aliás, no primeiro dia de vacinação de crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e deficiência teve baixa procura na capital. Na última segunda-feira, 6.663 doses pediátricas foram aplicadas, conforme a Secretaria Municipal de Saúde. A cidade, porém, recebeu 64.090 unidades do imunizante. Embora não seja o grupo mais vulnerável à doença, crianças também têm risco de agravamento e a vacinação ajuda ainda a frear a transmissão.