Boletim da Defesa Civil

Sobe para 24 o número de mortos no período chuvoso em Minas

Novos casos entraram na lista da Defesa Civil do estado, entre eles o de um homem eletrocutado na Serra do Cipó, na Grande BH

Chegou a 24 o número de pessoas que morreram em ocorrências durante as chuvas que atingem Minas Gerais há várias semanas. O boletim foi atualizado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) na manhã desta quarta-feira (12/1).

Os novos casos que passaram a integrar o boletim começam pela morte de um homem de 55 anos que estava desaparecido desde o dia 8 após um deslizamento de terra em Ouro Preto, Região Central de Minas. A casa dele foi destruída pela lama.

Também foram localizados os corpos das duas mulheres de 55 e 79 anos que tiveram o carro levado pela enxurrada em Perdigão, Centro-Oeste de Minas, após a subida de um córrego. O caso também foi em 8 de janeiro.

Em Santana do Riacho, na Grande BH, ontem (11/1), um homem de 34 anos morreu ao ser atingido por um raio enquanto escalava o Morro da Pedreira, na Serra do Cipó. Uma mulher que estava com ele sofreu queimaduras leves e foi levada ao Hospital Risoleta Neves, na Região de Venda Nova, em BH.

Por fim, nessa terça, um homem foi vítima de desabamento em Contagem. Testemunhas disseram que o muro da empresa onde ele trabalhava caiu sobre ele. “Ainda segundo informações de populares, o que causou a queda do muro foi um forte vendaval que ocorria no momento do acidente”, diz a Cedec. O corpo foi resgatado por militares dos bombeiros.

Vale lembrar que, conforme a Defesa Civil de Minas, as 10 mortes ocorridas em Capitólio, no Sudoeste de Minas, depois que uma rocha se desprendeu do cânion do Lago de Furnas e atingiu barcos de turistas, ainda não entraram no boletim porque o caso está sob investigação.

Ainda de acordo com o boletim de hoje, chegou a 341 o número de municípios em situação de emergência, aumento de mais de 135% em relação ao boletim de ontem, que contabilizava 145 localidades com o decreto.

Os desabrigados já somam 3.992 pessoas. A classificação é para pessoas que necessitam de abrigo público como habitação temporária em função de danos ou ameaças de danos em suas casas.

Já o número de desalojados é de 24.610. São pessoas que também precisaram sair de seus imóveis, diante do risco, mas que se deslocaram para as casas de parentes ou amigos.

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