Depois de seis anos do assassinato da pequena Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, a Polícia Científica de Pernambuco identificou o suspeito do crime. Marcelo da Silva, de 40 anos, confessou o assassinato e foi indiciado nesta terça-feira (11/1).
A menina foi morta em dezembro de 2015, com 42 facadas dentro de um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Durante todos esses anos, nenhum suspeito tinha sido identificado.
Marcelo foi encontrado por meio do DNA que estava na faca usada no crime. Ele já está preso por outros crimes e por isso o DNA dele faz parte do Banco Estadual de Perfis Genéticos.
Em dezembro, os pais da menina percorreram uma distância de 700km entre Petrolina e Recife para cobrar das autoridades um desfecho para o caso.
Para a mãe da menina, Lucinha Mota, o caso ainda não foi esclarecido. Em uma live nas redes sociais, ela cobrou uma explicação das motivações do crime e a identificação de quem mais possa estar envolvido no assassinato. "Se foi feito exame de DNA, se deu positivo, tem outros elementos que precisam ser confirmados, principalmente a motivação do crime. Não venha a polícia dizer que ele é um doido que estava no meio da rua e entrou no colégio, não. Não venham. Não venham com esse argumento porque comigo não cola, não. Ninguém entra no colégio Auxiliadora sem ser conduzido por alguém, principalmente para entrar naquelas salas ali. O DNA por si só não é suficiente", disse.
Relembre o caso
A menina participava de formatura da irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em 10 de dezembro de 2015. Em certo momento, ela saiu para beber água e foi quando ela desapareceu. Essas são as últimas imagens em que ela aparece nas câmeras de segurança.
Beatriz foi encontrada em um depósito perto da quadra de esportes onde a festa ocorria. Ela levou cerca de 42 facadas e a arma do crime foi encontrada cravada no corpo da criança.