As dez vítimas do desmoronamento de um rocha no Lago de Furnas em Capitólio, Minas Gerais, já foram identificadas e tiveram seus nomes revelados pela Polícia Civil de Minas Gerais. A identificação da nona vítima, o piloto da lancha, ocorreu no fim da manhã desta segunda-feira (10/1) e da última vítima no início da tarde. Todas as vítimas estavam na mesma lancha que tinha o nome de "Jesus" e foi a mais atingida pelas pedras.
Veja quem são elas:
Rodrigo Alves dos Anjos, 40 anos, nascido em Betim (MG) - ele era o piloto do lancha
Julio Borges Antunes, 68 anos, natural de Alpinópolis (MG)
Carmem Pinheiro da Silva, de 43 anos, nascida em Cajamar (SP)
Camila da Silva Machado, 18 anos, nascida em Paulínia (SP) - era filha de Carmem
Maycon Douglas de Osti, 24 anos, nascido em Campinas - ele era namorado de Camila e faria 25 anos neste domingo (9/1)
Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, nascida em Itaú de Minas
Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos, nascido em Anhumas (SP) - ele era casado com Marlene
Geovany Teixeira da Silva, 37 anos, nascido em Itaú de Minas - ele era filho de Sebastião e namorado de Carmem
Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos, nascido em Alfenas - ele era filho de Geovany Teixeira
Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, nascido em Passos - sobrinho de Marlene e Sebastião
O acidente
Com a identificação dos corpos, a Polícia Civil se voltará totalmente para a investigação das causas dos acidente. Um inquérito foi instaurado. A Marinha do Brasil também abriu uma investigação.
O desprendimento da pedra no Lago de Furnas aconteceu no sábado (8/1) por volta das 12h. No momento, tinha em torno de 100 pessoas na área atingida pelas pedras. Pelas imagens compartilhadas nas redes sociais, é possível ver que algumas pessoas tentam avisar para as pessoas que estavam mais próximas do desmoronamento, mas pelo menos duas lanchas são atingidas pelas rochas.
A embarcação mais atingida foi a chamada "Jesus". Nela estavam as 10 pessoas encontradas mortas. Outras 32 pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da região.
Nos últimos dias têm chovido muito em Minas Gerais e no mesmo dia do acidente a Defesa Civil tinha emitido um alerta para a possibilidade de cabeça d'água. Apesar disso, a Polícia Civil ainda não sabe se o acidente foi causado pela chuva.
O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva (Progressista), disse em entrevista coletiva que não existe nenhuma análise de risco geológico na região e que nenhum acidente do tipo nunca tinha acontecido.
O turismo aquático na cidade foi fechado até serem apuradas as causas do acidente.
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