A fisioterapeuta Flavia Elisa Custodio, de 36 anos, estava curtindo o passeio pelos cânions do lago de Furnas, em Capitólio, Região Centro-Oeste de Minas, com os amigos quando a rocha desabou e atingiu três lanchas.
“Não dava para escutar as pessoas gritando que ia desabar. Não dava. Quando estávamos retornando, tentamos avisar outras lanchas para evitar o local, mas as pessoas não conseguiam escutar. As quedas d’água dificultam muito”, disse Flavia.
A fisioterapeuta conta que estava no local da queda da rocha cerca de 30 segundos antes do acidente. “Socorremos algumas pessoas. Tinha muitas crianças e idosos no local. Foi uma lancha ajudando a outra”, contou.
Flavia falou que a estrutura para socorro dificultou muito na hora de ajudar as vítimas. “A estrutura é praticamente zero. Não havia kit de primeiros socorros nem como fazermos uma comunicação via rádio para pedir ajuda.”