A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendou ao Comitê de Ministros signatários da portaria 663 de 2021 — que dispõe sobre as regras para a entrada de viajantes no Brasil, nesta sexta-feira (7/1), a revisão das diretrizes definidas para turistas internacionais com passagem pela África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue nos últimos 14 dias. No entanto, as novas medidas ainda não foram definidas.
O motivo principal é o avanço meteórico da cepa ômicron, que rompeu a barreira de transmissão sustentada em pelo menos 110 países africanos.
“A recomendação da Agência teve como fundamento a situação epidemiológica no país, o avanço contínuo da vacinação contra a Covid-19, as novas medidas excepcionais e temporárias para entrada no Brasil expressas na Portaria nº 663, de 2021, e a atual taxa de propagação e extensão da variante Ômicron no mundo”, justificou a Anvisa.
Segundo o órgão, no último dia 23 de dezembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou a transmissão significativa da ômicron em 110 países africanos, espalhando-se significativamente mais rápido do que a variante delta em países com transmissão comunitária documentada, “com um tempo de duplicação de 2 a 3 dias”.
“Portanto, os dados demonstram que a transmissão da Ômicron rompeu a barreira de transmissão sustentada nos países africanos, sendo identificada atualmente em mais de 100 países, o que justifica a revisão da recomendação expressa na Nota Técnica nº 203/2021, desde que sejam mantidas as demais medidas para viajantes de procedência internacional, ou seja, exigência de testes pré-embarque, preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV), comprovante de vacinação contra a Covid-19 e quarentena após desembarque no Brasil”, informou a Anvisa.
*Estagiário sob supervisão de Pedro Grigori
Saiba Mais
*Estagiário sob a supervisão de