A família pede justiça pela morte da jornalista Juliana de Freitas Alves, assassinada a tiros pelo marido na noite de ano novo em Porto Seguro (BA) após uma discussão. Juliana tinha 41 anos de idade.
Segundo a família em entrevista à Record TV, o relacionamento do casal aconteceu de forma rápida. Reges mudou do sul do país para viver em São Bernardo do Campo (SP), após ela engravidar.
A família conta que já havia escutado relatos de agressões verbais de Reges contra a esposa, mas não sabia nada sobre violência física. Eles relatam ainda que o engenheiro não gostava de visitar os familiares de Juliana e nem de recebê-los em casa.
Juliana tinha uma boa relação com todos até o início do relacionamento. "Ele afastou a família inteira dela. Ela falava que ele era uma pessoa extremamente estranha", revelou um familiar que preferiu não se identificar.
Foram apreendidas três armas e muita munição em posse do marido. "Eu quero que esse monstro, psicopata, apodreça na cadeia", pediu o familiar.
Entenda o caso
A jornalista Juliana de Freitas Alves, de 41 anos, foi assassinada a tiros pelo marido na noite de ano novo, na última sexta-feira (31/12), em Porto Seguro, na Bahia.
A filha de 10 anos da vítima, fruto de outro relacionamento, estava na casa no momento e há informações de que ela tenha presenciado o crime.
Além da garota, também estavam no local na hora do crime, a irmã da jornalista - uma adolescente de 13 anos -, a filha do autor do crime, o filho do casal, de 11 meses, e duas funcionárias.
A vítima chegou a receber atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Reges Amauri Krucinski foi encontrado com a roupa suja de sangue em uma rua próxima à casa do casal no condomínio.
Ele é praticante de tiro esportivo. O engenheiro assumiu o crime e foi preso. O feminicídio teria sido motivado por uma discussão na noite de ano novo.